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Stellantis Reporta uma Perda de €2,3 Bilhões no H1 2025: “Decisões Difíceis pela Frente”, Diz o Novo CEO

A Stellantis registou uma perda líquida de €2,3 bilhões no primeiro semestre de 2025 — uma queda de 140% em relação ao ano anterior. A receita caiu 13% para €74,3 bilhões, impulsionada pela queda nas vendas na América do Norte (–23%) e na Europa (–7%). A América do Sul foi o único ponto positivo, com um aumento de 20% nas vendas.

O novo CEO Antonio Filosa, que assumiu em 23 de junho, alertou para “decisões difíceis” para restaurar o crescimento lucrativo, mas não forneceu detalhes. A empresa citou atrasos no lançamento de modelos estratégicos como o Citroën C3 e o FIAT Grande Panda, prejudicados por problemas de fornecimento de transmissões mild-hybrid.

A Stellantis continua a ser líder de mercado de LCVs na Europa, mas as vendas caíram 13% em meio à incerteza económica. A Maserati também teve dificuldades, com uma queda de 30,7% para 4.200 unidades, levando a uma revisão da marca e a uma potencial integração com a Alfa Romeo.

Outros obstáculos incluem €300 milhões em custos de recall de airbags, preocupações com a fiabilidade do motor PureTech e tarifas dos EUA sob a política de Trump, estimadas em custar à Stellantis €1,5 bilhões até ao final do ano.

Para recuperar, o grupo está a lançar ou atualizar vários modelos na Europa e na América do Norte, incluindo o Citroën C5 Aircross, o DS Nº8 e o Peugeot 208 GTi.