Rui Birth da Made2Web reflete sobre como deixar uma empresa costumava ser um momento marcado por despedidas emocionais—dizendo adeus aos colegas, ao espaço compartilhado, às pausas para café da tarde, e até ao chefe com quem nem sempre concordava, mas respeitava. No entanto, com o aumento do trabalho remoto, a dinâmica mudou. Agora, muitos funcionários simplesmente desligam os seus laptops no final do dia e desaparecem em novos projetos sem um verdadeiro adeus ou conexão com a sua equipa.
Embora o trabalho remoto tenha trazido benefícios inegáveis—liberdade, flexibilidade e uma melhor conciliação entre vida pessoal e profissional—também corroeu subtilmente aspectos chave da cultura da empresa e da lealdade dos funcionários. À medida que o trabalho passa para as telas, os laços emocionais tornaram-se cada vez mais frágeis, e a ausência de interações presenciais fez com que as equipas se sentissem menos unidas.
O impacto desta mudança é claro:
- As equipas são menos coesas.
- Funcionários talentosos saem com pouco ou nenhum aviso.
- Construir e manter a cultura da empresa tornou-se mais difícil do que nunca.
A questão premente não é se devemos voltar ao escritório, mas como reconstruir uma cultura forte e conectada quando a interação face a face é mínima. Como fomentamos relações, confiança e lealdade quando os colegas podem passar dias ou semanas sem se verem ou falarem uns com os outros?
Rui Birth convida outros a partilhar os seus pensamentos e experiências sobre este “desconectar silencioso” no local de trabalho. Sentiu isso na sua empresa? Como navegou por esses desafios na era do trabalho remoto? Vamos falar sobre isso.