Um estudo recente mostra que cerca de 70% dos gestores portugueses utilizam regularmente IA generativa para tarefas como pesquisa, redação e resumo de textos. A maioria utiliza-a várias vezes por semana: 56% para recuperação de informações, 46% para escrita, e 43% para resumos. Outros usos incluem aprendizagem (39%), análise de texto (37%), geração de ideias (28%), análise de dados (24%) e apoio à decisão (18%).
A utilização é maior em empresas maiores e em setores como finanças, educação, TIC e serviços profissionais, enquanto indústrias como agricultura, construção, transporte e hotelaria ficam para trás. Ferramentas como ChatGPT (91%), Copilot (55%) e Gemini (27%) dominam, embora o estudo note que o panorama está em constante evolução, com modelos de código aberto a oferecer opções mais personalizadas.
Os investigadores destacam que a adoção deve focar na formação prática e na integração nos processos empresariais, enfatizando a utilidade em vez da mera frequência. A pesquisa entrevistou 406 antigos alunos da AESE Business School, maioritariamente em posições seniores ou de supervisão, e sugere que o próximo passo é uma integração corporativa mais ampla da IA generativa.