A Affinity, uma consultoria de TI, está à procura de empreendedores dentro das suas próprias fileiras. Através de um modelo de intraempreendedorismo, a empresa criou seis “Empresas Affinity” (AfCs) autónomas, algumas gerando mais de 3 milhões de euros em receita anual. Mas como enfatiza o CEO Carlos Pais Correia, “Não estamos à procura de mais negócios; estamos à procura de mais líderes.”
Como decidem quais unidades se tornam empresas independentes? Resume-se a três critérios: maturidade de liderança (um líder visionário que se encaixa na cultura da Affinity), uma clara oportunidade de mercado numa nicho com forte procura e margens, e a capacidade de gerir todo o ciclo de negócios, desde a contratação até à retenção de clientes.
Uma vez que estes critérios se alinham, a unidade torna-se uma AfC, completa com a sua própria marca, equipa de gestão e plano de negócios — operando como qualquer empresa independente, mas ainda dentro do ecossistema da Affinity.
Atualmente, existem seis AfCs — duas no Porto e quatro em Lisboa — incluindo a Nexus AfC e a Mamba AfC, cada uma com mais de 50 funcionários e receitas de vários milhões de euros. Cada unidade mantém a sua própria identidade e visão estratégica, mas partilha a cultura comum da Affinity.
A abordagem da Affinity é centrada nas pessoas, não nos departamentos. Eles procuram intraempreendedores ansiosos por criar e escalar novos negócios sob a asa da Affinity, quer como spin-offs internos ou startups nascidas do zero. O CEO resume: “Damos uma plataforma àqueles que querem fazer as coisas acontecerem — transformando talento em liderança empresarial impactante, com liberdade para crescer e responsabilidade para entregar.”