1. Crescimento do Investimento, mas Ainda Atrasado
Portugal aumentou o investimento em I&D de 0,3% do PIB em 1982 para 1,7% em 2023 (~4,5 mil milhões de euros), mas ainda está abaixo da norma da UE (2,2%) e bem atrás de líderes como Suécia, Áustria, Bélgica e Alemanha (>3%).
A UE também fica atrás dos EUA (3,5%) e da China (2,4%) em investimento em I&D.
2. Produção Científica e Impacto
Portugal publicou mais de 30.000 artigos lógicos em 2022, um aumento significativo. As citações têm desenvolvido cerca de 80 vezes desde 1981, refletindo um impacto da pesquisa mais notável.
3. Crescente Comunidade de Pesquisa
De 4.000 investigadores em 1982 para mais de 62.000 em 2023. Mais articulação atualmente entre investigadores no ensino superior e o setor privado.
4. Acesso ao Financiamento Europeu Ainda Limitado
Portugal recebeu 293 milhões de euros através de bolsas do ERC (187 projetos), mas apenas 36 instituições conseguiram. A taxa de sucesso para as candidaturas ao ERC foi de 11% em 2023, em comparação com 16% em Espanha, 21% em França e 25% na Holanda.
5. Empresas como Principais Investidores
Desde 2001, as empresas superaram o estado em investimento em I&D. A maior parte da investigação empresarial foca no desenvolvimento aplicado e experimental (não na investigação fundamental).
6. Lacuna de Inovação: Patentes
Portugal registou apenas 31 patentes por milhão de habitantes em 2023, em comparação com a média da UE de 153. Barreiras incluem fraca gestão de PI nas universidades, falta de financiamento e um baixo número de doutorados nas empresas (apenas 5%).
7. O Que Falta?
Mais investimento é significativo, mas também é necessária uma colaboração mais sólida entre a academia e a indústria.
Construir pontes, melhorar o apoio à PI e contratar mais investigadores qualificados nas empresas são passos chave para o progresso.
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