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Rui Martins: Coisas que (só?) acontecem em Portugal…

Na segunda semana de Julho, recebi uma chamada urgente de um cliente em potencial no estado. Eles queriam uma proposta para um concurso público por convite, limitado a três empresas.

Expliquei que geralmente não respondemos a concursos públicos, porque muitas vezes parece que a decisão já está tomada. Ele insistiu que desta vez era diferente: estavam genuinamente à procura de novas propostas.

A reviravolta? Para participar, tivemos de nos registar numa plataforma privada (VORTAL | Powered by Hubexo) com uma licença mínima de 12 meses, a custar cerca de 2.000 €. Confirmei que era legítimo e que tínhamos uma oportunidade justa. Licença adquirida. Silêncio total.

A 29 de Julho, com 60% da nossa equipa de férias, o convite finalmente chegou—prazo até 1 de Agosto. E, surpresa: o concurso foi atribuído à mesma empresa de sempre. Aparentemente, só precisavam de convidar mais dois “papalvos” para completar o trio de empresas.

Pronto. É isso.