Na segunda semana de Julho, recebi uma chamada urgente de um cliente em potencial no estado. Eles queriam uma proposta para um concurso público por convite, limitado a três empresas.
Expliquei que geralmente não respondemos a concursos públicos, porque muitas vezes parece que a decisão já está tomada. Ele insistiu que desta vez era diferente: estavam genuinamente à procura de novas propostas.
A reviravolta? Para participar, tivemos de nos registar numa plataforma privada (VORTAL | Powered by Hubexo) com uma licença mínima de 12 meses, a custar cerca de 2.000 €. Confirmei que era legítimo e que tínhamos uma oportunidade justa. Licença adquirida. Silêncio total.
A 29 de Julho, com 60% da nossa equipa de férias, o convite finalmente chegou—prazo até 1 de Agosto. E, surpresa: o concurso foi atribuído à mesma empresa de sempre. Aparentemente, só precisavam de convidar mais dois “papalvos” para completar o trio de empresas.
Pronto. É isso.