Ricardo Mendes, fundador e presidente da Tekever, discutiu o envolvimento da empresa no fornecimento de drones para a Ucrânia para vigilância durante a sua participação na “Liga de Inovadores.” Ele explicou que a Tekever está a desenvolver um novo modelo de drone com capacidades aprimoradas, embora não tenha uma data de lançamento definida.
Fundada em 2001 por ex-alunos de engenharia informática do Instituto Superior Técnico de Lisboa, a Tekever inicialmente focou-se em soluções de software para clientes portugueses antes de se expandir internacionalmente. Por volta de 2008, a empresa começou a investir em drones, que designa como “computadores com asas.” Em 2017-18, a Tekever começou a oferecer serviços comerciais de drones, vivendo um crescimento exponencial. No entanto, só em 2022, com a guerra na Ucrânia, o papel da empresa no conflito intensificou-se. A Tekever atualmente opera dois modelos de drones na Ucrânia: o AR3 para vigilância em terra e o AR5 para monitorização do Mar Negro.
Mendes expressou o seu apoio inequívoco à Ucrânia, enfatizando que o envolvimento da Tekever é motivado pelo desejo de causar impacto e não por ganho financeiro. Salientou também que, embora a Tekever não forneça drones para cada conflito, mantêm-se comprometidos com situações onde acreditam que a causa é clara.
Mendes partilhou o seu otimismo para o futuro, prevendo que robôs humanoides estarão disponíveis para tarefas domésticas entre 2025-2027, e destacou o imenso talento inexplorado de Portugal, que, na sua opinião, precisa de empresas visionárias para realizar o seu potencial.