Lisboa, Janeiro de 2025 – Na conferência do 160º aniversário do Diário de Notícias, Daniela Braga, CEO da Defined Crowd, enfatizou a necessidade de Portugal expandir os seus esforços em IA generativa. Falando via Zoom, ela destacou o potencial do país, mas alertou que atrasos no progresso arriscam deixar Portugal ainda mais para trás a nível global.
Pontos-chave do discurso de Daniela Braga
A tecnologia básica existe: Portugal possui ferramentas fundamentais de IA generativa, mas deve expandir a sua aplicação.
Agência nacional de IA: Braga defendeu a criação de uma agência nacional de IA, anteriormente concebida como o AI Hub, para impulsionar o desenvolvimento.
Foco global: Os serviços de IA devem atender não apenas às necessidades internas, mas também direcionar-se para mercados globais.
Urgência necessária: Cada mês que passa sem progresso torna mais difícil desenvolver soluções competitivas.
Educação e parcerias: Braga pediu um aumento nas colaborações acadêmicas entre instituições portuguesas e norte-americanas e intercâmbios de estudantes para fortalecer a especialização em IA.
Carlos Formigal, responsável pela engenharia no IT Hub da Philip Morris International, partilhou as suas percepções sobre o uso prolongado de IA pela empresa. Ele enfatizou que as organizações devem identificar áreas onde a IA pode transformar operações, descrevendo-a como uma "jornada de descoberta."
Ambos os palestrantes sublinharam o potencial transformador da IA em várias indústrias, instando Portugal a aproveitar o seu talento e a tecnologia existente para a competitividade global.