Portugal está prestes a investir 5 mil milhões de euros em defesa até 2029, visando não só aumentar a segurança, mas também reindustrializar a sua economia. O Primeiro-Ministro Luís Montenegro anunciou que a defesa é agora uma prioridade nacional, com gastos que deverão atingir 2% do PIB, sem comprometer programas sociais ou a estabilidade fiscal.
Os principais intervenientes já estão a liderar o caminho:
- Tekever – um líder global em drones, fornecendo tecnologia de vigilância a governos europeus e africanos.
- LUS-222 – a primeira aeronave civil-militar de Portugal, projetada para carga, passageiros e busca e salvamento, com previsão de voo em 2028.
- EID – desenvolvedora de sistemas de comunicação tática para a NATO e mercados na Ásia e América Latina.
- Beyond Composite – inovando equipamentos de proteção balística com sensores de impacto e materiais leves.
- Jacinto – fabricante de veículos de controlo de distúrbios e militares, competindo por um contrato de 200 milhões de euros na Argentina.
De acordo com a idD Portugal Defence, as indústrias tradicionais também beneficiarão — desde a agro-alimentar (rações de combate) até têxteis, calçados e fornecedores automotivos capazes de produzir veículos blindados. A defesa está a tornar-se um motor para exportações, inovação e parcerias internacionais.