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Novo Banco e KPMG Procurados pela Polícia Judiciária em Investigação de Corrupção

A Polícia Judiciária de Portugal realizou mais de 30 buscas em todo o país na quarta-feira como parte de uma investigação de corrupção. O caso diz respeito à venda de ativos do Novo Banco, que resultaram do acordo de 2014 envolvendo o Banco Espírito Santo (BES).

A busca contou com mais de 100 agentes e investigou os escritórios do Novo Banco, da empresa de consultoria KPMG e de vários escritórios de advogados.

A investigação foca-se na venda de ativos valiosos, especialmente de imóveis, que se diz terem ocorrido a preços inferiores ao habitual. Aponta também para favoritismos, tanto pessoais como dentro das organizações.

A investigação abrange a maior parte do tempo desde que o Novo Banco foi assumido, incluindo quando António Ramalho era o CEO e após a venda do banco para a firma de capital de risco americana Lone Star.

A KPMG disse que os seus escritórios em Lisboa foram alvo de buscas, mas acrescentou que não estão a ser visados e estão a colaborar com a polícia conforme necessário.