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Se a IA é o Futuro, Quem Irá Ensiná-la?

A inteligência artificial está a avançar a um ritmo vertiginoso, e a questão não é apenas o que ensinamos, mas como. As universidades continuam a ser essenciais, dando aos estudantes as bases em matemática, programação e investigação. Mas a academia muitas vezes luta para acompanhar a tecnologia que se reinventa quase da noite para o dia. Os futuros profissionais precisam de mais do que habilidades técnicas - precisam de pensamento crítico para ponderar o impacto social, económico e ético de cada algoritmo.

E a educação em IA não pode ser deixada apenas para os engenheiros. Gestores de projetos, profissionais de marketing e líderes empresariais também devem ser “fluentes em IA”, capazes de usar estas ferramentas de forma responsável e estratégica. Isso requer aprendizagem ao longo da vida - bootcamps, certificações, mentoria e programas de requalificação corporativa que evoluem tão rapidamente quanto a própria tecnologia.

Se a IA é o futuro, a responsabilidade é partilhada. As universidades fornecem a base, as empresas impulsionam a formação contínua e a sociedade como um todo deve abraçar a literacia digital. Só assim formaremos profissionais que não apenas consomem IA, mas criam, questionam e transformam com ela.