O modelo de linguagem em grande escala (LLM) em português Amália, concebido como um contraparte do ChatGPT, não estará disponível ao público em geral até ao final do primeiro semestre de 2026. Atualmente, a versão beta só está acessível aos centros de pesquisa envolvidos no seu desenvolvimento.
A conclusão da fase beta da Amália, inicialmente prevista para o final do primeiro trimestre de 2025, não será disponibilizada ao público. O desenvolvimento do modelo está a ser feito por um consórcio que inclui os centros de pesquisa Nova LINCS da Universidade Nova de Lisboa, o Instituto de Telecomunicações, o Instituto Superior Técnico e outras instituições nacionais conhecidas pelas suas contribuições para a pesquisa em IA. O objetivo é refinar o modelo com a colaboração de vários centros de pesquisa, focando em domínios específicos como media, ciência e educação.
Financiado com 5,5 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (RRP) de Portugal, o projeto tem um plano de desenvolvimento faseado que se estende por 18 meses. A versão final da Amália, um modelo multimodal capaz de interpretar vários formatos de dados como texto, imagens e vídeos, deverá estar pronta no segundo trimestre de 2026.
Uma vez concluída, a Amália será lançada em formato open-source, gratuito para o público. O modelo estará disponível para uso pela sociedade civil — incluindo empresas, centros de pesquisa e a administração pública — permitindo o desenvolvimento de aplicações como tutores educativos ou assistentes virtuais para serviços do governo. O objetivo final do modelo é fortalecer as capacidades tecnológicas de Portugal, com o setor público a desempenhar um papel fundamental na sua implementação.
Além de avançar na pesquisa em IA, o projeto Amália faz parte da Agenda Nacional mais abrangente para a Inteligência Artificial de Portugal, embora a sua apresentação formal tenha sido adiada devido a recentes mudanças políticas.
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