A IA já não é uma promessa distante em Portugal — está a integrar-se nos fluxos de trabalho diários em energia, mobilidade, indústria e no setor público. A Atos reuniu líderes de empresas como Galp, Brisa, Bondalti e grandes instituições públicas para discutir o que realmente importa agora: confiança, governação clara e a capacidade de transformar projetos piloto em valor real.
O clima mudou de entusiasmo para responsabilidade. As empresas querem resultados, não conceitos de prova intermináveis. A Galp construiu as suas fundações de dados antes de lançar projetos em larga escala. A Brisa utiliza aprendizagem automática para mapear acidentes e melhorar a segurança nas autoestradas. O Instituto da Segurança Social está a redesignar processos e a construir a sua própria nuvem privada de IA para proteger dados sensíveis.
A regulação suscitou debate, mas a maioria concordou que o equilíbrio é fundamental: estrutura suficiente para garantir segurança, mas não tanto que a inovação pare. E através de tudo isto, um tema continuou a aparecer — as pessoas. Competências, cultura, literacia. A IA pode ser o motor, mas os humanos decidem a direção.