A partir de 1 de setembro, a Accenture irá fundir suas cinco unidades de negócios principais—Estratégia, Consultoria, Song, Tecnologia e Operações—em uma entidade integrada: Serviços de Reinvenção. A ousada reorganização será liderada por Manish Sharma, que assume o recém-criado cargo de Chief Services Officer.
A medida visa integrar IA e dados desde o início das jornadas de transformação dos clientes, posicionando a Accenture como o parceiro preferido para a reinvenção empresarial. Ao colapsar silos internos, a empresa planeja oferecer soluções contínuas, orientadas a resultados, em vez de linhas de serviços fragmentadas.
“Esta é uma mudança ousada,” disse Saurabh Gupta, Presidente da HFS Research, que elogiou a abordagem centrada no cliente, mas destacou possíveis obstáculos como a rotatividade da liderança e a dificuldade de unificar culturas e operações após 39 aquisições só em 2024. “A colaboração não acontecerá apenas por causa de uma reestruturação—precisa estar integrada no comportamento diário e nos sistemas de incentivos.”
Enquanto alguns veem isso como um salto visionário, outros pedem cautela. Frank Wander comentou: “Reinvenção é fácil de dizer, mas difícil de fazer,” enquanto Bill Bentaieb enfatizou que o verdadeiro valor reside em capacitar o talento, não apenas na reformulação de organogramas.
Resta saber se esta transformação redefine o modelo de consultoria ou se torna mais um quebra-cabeça complexo—mas uma coisa é clara: a Accenture não está apenas falando sobre mudança. Está apostando nela.