O Web Summit recebeu críticas após convidar os grupos parlamentares do PS e do PSD para selecionar deputados para o evento. Relatórios da Lusa revelaram que os bilhetes estavam avaliados em €1,000 cada—bem acima do limite de presente de €150 para parlamentares. O Comité de Transparência Parlamentar rejeitou a oferta, citando uma violação dos padrões éticos.
Se os convites tivessem sido dirigidos à Assembleia da República, uma delegação formal representando múltiplos partidos poderia ter participado. Em vez disso, o apelo direto a grupos específicos gerou críticas por evitar procedimentos estabelecidos e levantar suspeitas de lobby.
Perguntas também persistem sobre o financiamento público para o evento, como os €4 milhões retirados do orçamento municipal de Lisboa. Embora o governo defenda o summit como vital para o ecossistema de inovação de Portugal, os críticos argumentam que os benefícios são sentidos mais pelos organizadores do evento do que pelo público em geral. O debate sublinha o equilíbrio complexo entre fomentar o crescimento económico e garantir a responsabilidade política.