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Receitas de Manutenção da TAP Afetadas por Escassez de Trabalhadores, Espaço e Suprimentos

Após um recorde em 2024, o negócio de manutenção de aeronaves da TAP teve um revés. Uma vez visto como um motor de receita chave dentro do plano de reestruturação imposto pela UE, o segmento caiu €12,5 milhões no primeiro semestre de 2025, uma queda de 10,7% em relação ao ano anterior. A companhia aérea culpa os gargalos na cadeia de suprimentos e a capacidade limitada nos hangares de Lisboa, onde as necessidades da frota interna deixaram pouco espaço para trabalhos de terceiros.

Líderes sindicais argumentam que a estratégia voltou-se para as operações de passageiros, deixando um negócio de alta margem subdesenvolvido. A unidade de manutenção da TAP desfruta de forte demanda de transportadoras europeias e norte-americanas, mas carece de recursos: cerca de 850 técnicos enfrentam crescente pressão, enquanto as limitações de espaço e logística impedem o crescimento.

Apesar das perdas de €70,7 milhões no H1, a equipe destaca voos cheios e operações estáveis. No entanto, a privatização iminente lança uma sombra, com os sindicatos alertando para ameaças às condições de trabalho e criticando o processo opaco do governo.