À medida que as vendas de veículos diminuem, forçando os fabricantes de automóveis a reduzir a produção, a Stellantis e a Mercedes-Benz estão a oferecer pacotes de indemnização muito diferentes aos funcionários afetados pelos despedimentos.
Nos EUA, a Stellantis—o grupo automóvel franco-italiano-americano—concordou em pagar até €64,000 ($72,000) mais seis meses de benefícios médicos por rescisões contratuais voluntárias. O acordo varia com base na antiguidade, oferecendo €47,000 a funcionários com 1–15 anos de serviço, aumentando até ao máximo para aqueles com mais de 25 anos. As fábricas em Ohio e Illinois, que produzem o RAM 1500 e o Jeep Wrangler, estão sob particular escrutínio. A Stellantis despediu 33,000 trabalhadores em 2023 e mais 11,000 em 2024.
Entretanto, a Mercedes-Benz está a reduzir em Europa como parte de uma estratégia para cortar €5 mil milhões em custos operacionais até 2027. Os pacotes de indemnização lá são dramaticamente mais altos, com relatos de ofertas a chegarem até €500,000 para líderes de equipa veteranos. Um funcionário com 30 anos de serviço a ganhar €6,000/mês poderia receber cerca de €100,000, enquanto os trabalhadores de escritório com duas décadas de serviço estão a ser oferecidos €300,000 para sair.
Enquanto ambas as empresas enfrentam a mesma pressão—diminuição da procura—estão a adotar abordagens financeiras muito diferentes para gerir as transições da sua força de trabalho.
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