Empresas alemãs como Volkswagen, Siemens, Bosch e Continental, que empregam milhares em Portugal, excluíram o país dos seus planos de despedimentos globais. Enquanto estas empresas estão em reestruturação na Alemanha devido à desaceleração económica e desafios automotivos, as suas operações em Portugal continuam a crescer.
A Volkswagen, que possui a Autoeuropa em Portugal, anunciou fechos de fábricas na Alemanha, mas garantiu que a fábrica de Palmela permanecerá inalterada. A Bosch planeia despedir 5.500 trabalhadores globalmente, mas confirmou que Portugal não será afetado, com expectativas de ligeiro crescimento em 2024. A Siemens tem focado na criação de empregos em Portugal, aumentando a sua força de trabalho e planejando uma maior expansão.
A Continental, com uma fábrica em Lousado, poupou as suas operações em Portugal de despedimentos e continua a investir, particularmente na produção sustentável de pneus. A fábrica de Lousado tem visto investimentos significativos em automação e novas máquinas.
Portugal beneficia destes investimentos devido aos custos mais baixos de mão-de-obra e condições fiscais favoráveis, tornando-se um destino atraente para empresas estrangeiras. Como resultado, o investimento estrangeiro continua a desempenhar um papel crucial no crescimento económico de Portugal.