Paulo Fernandes, co-fundador da Cofina, ocupa a 50ª posição na lista da Forbes Portugal das pessoas mais ricas do país, com uma fortuna estimada em 310 milhões de euros. No entanto, o seu império media está a chegar ao fim, pois a Cofina SGPS está em processo de dissolução.
Fernandes, juntamente com Ana Menéres de Mendonça e João Borges Oliveira, é um dos principais acionistas das empresas cotadas Altri, Ramada e da extinta Cofina. O seu veículo de investimento, Actum Capital, detém participações significativas na Altri (13,6%), Ramada (15,6%) e Cofina SGPS (13,85%).
Originalmente um conglomerado de media e industrial, a Cofina passou por uma reestruturação importante em 2005, levando à criação da Altri, um dos principais intervenientes na indústria de pasta de papel. Em 2021, a Altri desmembrou a Greenvolt, uma empresa de energia renovável adquirida posteriormente pela KKR.
Fernandes e os seus parceiros decidiram sair do setor dos media, vendendo a Cofina Media—proprietária do Correio da Manhã, CMTV e outras publicações—numa aquisição de gestão de 56,8 milhões de euros. O negócio incluiu o investidor de renome Cristiano Ronaldo, que agora possui 30% da nova empresa, Expressão Livre. Fernandes manteve uma participação de 10%.
A Cofina SGPS foi retirada da bolsa em fevereiro de 2025 devido à falta de oportunidades de investimento atrativas, marcando o fim de uma era. Os 2 milhões de euros restantes em caixa da empresa serão distribuídos entre os acionistas.
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