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Apenas 68 dos 10.000 Funcionários da ULS de Coimbra Recusaram Verificações de Reconhecimento Facial em Meio a Disputa do Concurso

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra começou a usar reconhecimento facial para o controlo de presença este mês, com apenas 0,66%—68 funcionários de mais de 10.000—optando por não participar. Para aqueles que recusaram, dispositivos biométricos de impressão digital foram instalados como alternativa. O sistema foi implementado progressivamente e o software foi contratado à Sisqual Workforce Management.

No entanto, o concurso público por trás deste contrato, atribuído em 2024, está sob contestação legal. A AdvancingTo, um concorrente, está a contestar a atribuição no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra. O concurso original de 2021 viu vários concorrentes: a RISI ficou em primeiro lugar, seguida pela AdvancingTo, Konica Minolta e Sisqual. Após decisões judiciais que excluíram a RISI e a Konica Minolta, a pontuação foi reavaliada: a pontuação da AdvancingTo caiu drasticamente enquanto a Sisqual manteve uma pontuação perfeita, vencendo o concurso.

A AdvancingTo alega que o júri violou princípios de contratação e busca a anulação da atribuição à Sisqual, resultando numa suspensão do contrato determinada pelo tribunal até ao julgamento final.

Entretanto, a ULS de Coimbra esclarece que o contrato com a Sisqual não veio diretamente do concurso de 2021, mas foi uma solução de emergência por um ano devido à obsolescência do sistema antigo, com pagamentos mensais a continuar até que o tribunal decida.