O Google lançou a nova família de smartphones Pixel 10 em Portugal, visando fortalecer o seu ecossistema no mercado. Mas Elena Sanchez, responsável pelo País para Parcerias de Dispositivos e Serviços em Espanha e Portugal, admite que, apesar de não haver grandes barreiras estruturais, um desafio persiste: “Ainda precisamos trabalhar no reconhecimento da marca.”
Segundo Sanchez, muitos consumidores em Portugal ainda desconhecem que o Google fabrica smartphones ou o que os dispositivos podem oferecer. “A adoção da IA também é uma questão de educação. Os consumidores nem sempre percebem como os seus telefones podem simplificar tarefas diárias,” explicou.
A estratégia do Google em Portugal foca na distribuição seletiva. O Pixel está atualmente à venda através do programa de fidelização da Vodafone, bem como em grandes retalhistas como Worten, FNAC e Media Markt, abrangendo tanto consumidores como segmentos B2B. A empresa também está a investir em espaços de demonstração nas lojas, como a zona de IA em Cascais, para mostrar as últimas funcionalidades do Gemini.
Sanchez destaca que as experiências diferenciam o Pixel. O novo Pixel 10 Pro possui uma câmara com zoom de 100x, funções avançadas de edição de fotos e Gemini Live, que permite ao dispositivo interagir em tempo real com o ambiente, incluindo a oferta de tradução de voz durante chamadas em português. Potenciado pelo chip Google Tensor G5, o dispositivo integra IA para ferramentas de produtividade como o NotebookLM e funcionalidades criativas como o Imagen 4 e Veo 3 para geração de imagens e vídeos.
Para além dos smartphones, o Google também está a promover dispositivos vestíveis como o Pixel Watch 4 e os Pixel Buds Pro 2, todos integrados com o Gemini. O relógio introduz um melhor rastreamento de fitness e saúde, monitorização do sono, gestão de stress e suporte de IA integrado. “Os nossos dispositivos visam facilitar a vida – seja no trabalho, com a família, ou no lazer – através do poder da IA,” concluiu Sanchez.
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