O CTT está a avaliar a separação do Banco CTT, possivelmente através de uma listagem em bolsa, como parte de uma estratégia para reduzir a sua exposição ao banco fundado em 2015. O grupo postal, liderado pelo CEO João Bento, acredita que o Banco CTT precisa de capital adicional para acelerar o seu crescimento, enquanto o CTT prefere focar os seus recursos financeiros no seu negócio expresso e de pacotes ibérico.
“Não somos o acionista ideal para um banco,” disse Bento, sublinhando que o CTT não quer prejudicar a expansão do banco. O grupo detém atualmente mais de 91% do Banco CTT, com a Generali Tranquilidade possuindo 8,71%, após um investimento de 25 milhões de euros que avaliou o banco em 290 milhões de euros.
Nenhuma decisão final foi tomada quanto à extensão da redução da participação do CTT, com opções que vão desde uma venda parcial a um desinvestimento total. A empresa também espera que a separação do Banco CTT aumente a sua valorização no mercado, uma vez que alguns investidores hesitam em investir numa empresa de logística que também possui um banco.
As ações do CTT estão atualmente a negociar-se ao seu valor mais elevado desde 2017, com uma capitalização de mercado a exceder 810 milhões de euros.
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