António Miguel Ferreira, CEO da Claranet Portugal, esclareceu que o grupo britânico Claranet não tinha planos iniciais para oferecer o seu backup português. De qualquer forma, após receber uma oferta de 152 milhões de euros da NOS, o grupo aceitou, vendo isso como uma oportunidade de reinvestir em mercados maiores com maior potencial de crescimento.
Ferreira enfatizou que a Claranet Portugal manterá liberdade operacional sob a NOS, mantendo a sua marca e estrutura comercial intactas. A aquisição ainda está a aguardar aprovação da Autoridade da Concorrência Portuguesa, o que pode levar de dois a três meses.
No que diz respeito aos colaboradores, garantiu que não estão planejadas quaisquer despedimentos e que a Claranet Portugal continuará a crescer e a contratar. A empresa permanecerá como um negócio de TI baseado em serviços, em vez de se juntar às operações de telecomunicações da NOS.
Quanto ao seu próprio futuro, Ferreira mantém-se reservado, afirmando que as discussões sobre a gestão e a direção estratégica só acontecerão após a aprovação regulatória.