Carlos Moura, chefe de Sistemas de TI do Banco de Portugal, foi nomeado réu na Operação “Pactum”, uma investigação sobre alegada corrupção em contratos públicos. No dia 4 de abril, mais de 300 agentes da PJ e especialistas realizaram 75 buscas em Lisboa, Porto e Braga.
🔍 Principais Acusações:
- Moura é suspeito de usar contactos da sua época na Portugal Telecom (agora Altice) para beneficiar a Meo, que assinou contratos com o Banco de Portugal.
- A Meo também foi alvo de buscas, embora nenhum dos diretores atuais seja réu.
🏢 Instituições Pesquisadas:
- Banco de Portugal
- Ministério da Justiça
- Instituto dos Registos e Notariado
- Meo
🕵️ Visão Geral do Esquema: A PJ suspeita que empregados “mole” vazaram informações sobre concursos e ajudaram a moldar os termos dos contratos para favorecer empresas específicas. Essas empresas alegadamente formaram um cartel, com lucros e subornos distribuídos entre os participantes.
O caso destaca as crescentes preocupações sobre a corrupção sistémica no sistema de contratos públicos em Portugal.