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CEO da Altice Defende Aumento Salarial de 12 Euros em Meio a Reações de Sindicatos

A CEO da Altice/MEO, Ana Figueiredo, defendeu um aumento proposto de 12 euros no salário base dos funcionários, afirmando que é “apropriado para a situação atual.” Esta posição provocou críticas por parte dos sindicatos, incluindo a CGTP (Sinttav, SNTCT e STT), que argumentam que a Altice/MEO está a priorizar os bónus para indivíduos selecionados em detrimento do bem-estar da sua força de trabalho mais ampla. De acordo com relatórios sindicais, a Altice/MEO gastou 10 milhões de euros em bónus para um pequeno grupo de funcionários.

Durante reuniões recentes entre a empresa e os sindicatos do setor nos dias 26 e 28 de fevereiro, a Altice/MEO manteve que o aumento de 12 euros no salário era suficiente. A empresa apresentou várias propostas, incluindo aumentos modestos no salário base e subsídios de refeição, mas todas foram recebidas com descontentamento pelos sindicatos, que descreveram as ofertas como “uma vergonha.”

Os sindicatos também criticaram a abordagem da empresa, apontando a disparidade entre os aumentos salariais para a força de trabalho em geral e os bónus para alguns poucos, com a Altice/MEO a reservar mais de 10 milhões de euros para bónus. Este desequilíbrio levou os sindicatos a apelar à Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) para conciliação, enquanto se preparam para uma sessão plenária no Porto no dia 13 de março para abordar mais detalhadamente a questão.