Como muitos previram—especialmente após os avisos dos pioneiros da IA na GITEX Berlim—A Inteligência Artificial está a avançar rapidamente, ameaçando substituir empregos outrora considerados seguros.
A primeira onda atingirá os cargos mais simples de forma mais severa, uma vez que a IA é mais rápida, mais eficiente, comete menos erros, custa menos, nunca adoece e trabalha 24/7.
Notícias de dentro da NOS confirmam esta mudança. Segundo fontes anónimas, a IA entrou discretamente nas operações da empresa, já causando despedimentos em vários departamentos—desde o atendimento ao cliente até funções de bastidores.
A justificação habitual? Eficiência.
Vários departamentos, particularmente aqueles que lidam com interações diárias com clientes, como pedidos de portabilidade e retenção, estão a ser reestruturados. A IA agora gere cerca de 90% destas tarefas. Por exemplo, os pedidos de portabilidade que costumavam ser cerca de 600 diariamente, agora caem para cerca de 100 porque “robôs” estão a tratar do bulk do trabalho—sem pausas, café ou dias de doença.
Aqui está como funciona: os pedidos dos clientes provenientes de lojas ou representantes de vendas chegam a uma caixa de e-mail, onde a IA analisa e converte em tarefas. Se os formulários estão corretos, a IA processa-os por completo; apenas formulários com erros são encaminhados para humanos—por agora.
Aqueles que ainda estão empregados nas equipas afetadas são frequentemente transferidos para outros departamentos enquanto esperam por vagas. Mas a grande questão permanece: o que acontece quando não houver mais espaço?
O que começou como IA a auxiliar o trabalho humano está agora a tornar-se uma força que substitui completamente os cargos humanos.
Esta tendência não é exclusiva da NOS—é global. Enquanto algumas empresas abraçam ruidosamente a inovação impulsionada pela IA, outras estão a moldar silenciosamente a sua força de trabalho nos bastidores.
Isso levanta um dilema urgente: como devem os jovens e os trabalhadores preparar-se para um futuro onde as competências técnicas dependem cada vez mais de algoritmos? Como sobreviverão as carreiras?